A operação está se elevando a cada safra, a produção, gastos industriais e despesas com vendas, tornando as fases do processo cada vez mais caras para os produtores sucroalcoleiros.
Os motivos para esta queda são variados. Conforme um estudo do Pecege (Instituto de Pesquisa e Educação Continuada em Economia e Gestão), os menores preços internacionais agravou a situação da produtividade, além das despesas com o plantio, colheita e processamento, tornando a diluição dos custos no valor do produto final menor. Segundo os dados da Pecege, a comercialização dos subprodutos do processamento da cana-de-açúcar é o que tem equilibrado as finanças.
O bagaço e a palha de cana são vendidos ou utilizados em fornalhas / caldeiras para a geração de biocombustível, prática em ascensão no Brasil.
A energia gerada pela queima dos subprodutos de palha-de-cana tem suprido a necessidade própria da indústria, e a injeção do excedente nas linhas de transmissão de energia tem gerado lucros significativos, viabilizando a prática.